Micropigmentação paramédica ganha força no Brasil e transforma vidas
A técnica da micropigmentação paramédica, que alia estética e saúde, cresce em relevância no Brasil e se consolida como ferramenta de recuperação da autoestima de milhares de pacientes.
A micropigmentação, técnica já consolidada no universo da beleza, vem ganhando uma nova dimensão no cenário nacional: o campo da micropigmentação paramédica, voltado para reconstrução, camuflagem e recuperação da autoestima de pacientes. De procedimentos estéticos a intervenções que devolvem dignidade a mulheres e homens, a área vem conquistando cada vez mais espaço entre especialistas e no dia a dia da saúde e do bem-estar.
Entre os nomes que se destacam nesse segmento está Lidiane Casagrande, de 41 anos, especialista em lábios, camuflagem de cicatrizes, estrias, vitiligo e reconstrução de aréolas. Natural de Nova Esperança (PR), ela já realizou mais de 6 mil atendimentos em seu Studio Lidi Casagrande e figura entre as Top 10 em um dos maiores campeonatos da América Latina em Reconstrução de Aréolas.
Formada em Administração e com especialização em gestão, Lidiane atuou por uma década como gerente em uma das maiores indústrias químicas do mundo. Há cinco anos, decidiu mudar de carreira e se dedicar à área da beleza. O início foi com o alongamento de cílios, mas foi na micropigmentação paramédica que encontrou sua verdadeira paixão.
“Meu trabalho vai além da estética, ele toca na autoestima, ele cura e traz um novo recomeço. Quando pigmentamos, não é só a pele que muda, é o modo de se olhar, de sorrir, de se sentir inteira novamente”, afirma Lidiane.
O impacto da micropigmentação paramédica
Nos últimos anos, o Brasil tem acompanhado uma crescente valorização da micropigmentação paramédica. A técnica, antes pouco conhecida, hoje é utilizada no auxílio à recuperação de pacientes que passaram por cirurgias, queimaduras ou enfrentam condições como vitiligo e alopecia. Um dos exemplos mais marcantes é a reconstrução de aréolas em mulheres que passaram por mastectomia devido ao câncer de mama.
Profissionais como Lidiane buscam constante aperfeiçoamento para oferecer resultados cada vez mais naturais e seguros. Sua especialização foi feita com um dos campeões mundiais em reconstrução de aréolas, o que reforça seu compromisso em trazer ao Brasil técnicas avançadas reconhecidas internacionalmente.
Além da formação, a profissional destaca a importância da responsabilidade ética na área. “Não se trata apenas de dominar a técnica, mas de compreender o impacto psicológico e emocional que cada atendimento representa para o paciente”, diz.
Um setor em crescimento
De acordo com dados do mercado da beleza, a micropigmentação movimenta bilhões anualmente no Brasil. Com a expansão da dermopigmentação paramédica, a expectativa é que o setor cresça ainda mais, atraindo profissionais de diferentes áreas e oferecendo novas possibilidades de carreira.
Nesse cenário, especialistas como Lidiane Casagrande consolidam a micropigmentação como um recurso terapêutico aliado da saúde e da autoestima, ampliando a relevância nacional da prática.
“Cada atendimento é único. O que me motiva é saber que, ao final, não estou apenas entregando um resultado estético, mas sim devolvendo confiança, feminilidade e identidade para tantas pessoas”, conclui.