Metabolismo em foco: o que a barriga revela sobre sua saúde
(Médica e Atleta Fisiculturista Dra. Juliana Silva – Referência no emagrecimento – Foto: Divulgação/acervo pessoal)
Dra. Juliana Silva alerta que gordura abdominal vai além da estética e pode indicar desequilíbrios hormonais e resistência à insulina
Muita gente se pergunta: o que faz a barriga crescer? É gordura, inchaço ou apenas retenção de líquidos? Para esclarecer essas dúvidas, conversamos com Dra. Juliana Silva, médica nutróloga, atleta de fisiculturismo e referência em emagrecimento sustentável, performance e saúde funcional.
Atendo muitas pessoas que chegam dizendo: “Faço tudo certo e mesmo assim tenho barriga’. Na maioria das vezes, o problema não está em um único alimento, mas na forma como combinamos o que comemos ao longo do dia”, explica a médica. Dra. Juliana. Segundo ela, o metabolismo é uma máquina inteligente, sempre priorizando a fonte de energia mais acessível. Quando consumimos gorduras, carboidratos simples e álcool juntos, o corpo se confunde: o álcool bloqueia temporariamente a queima de gordura, o carboidrato eleva a insulina, e a energia extra é armazenada, especialmente na região abdominal.
Proteína: A grande aliada do metabolismo
Para Dra. Juliana, a proteína tem papel central. “Ela exige mais energia para ser digerida, ajuda a preservar a massa magra e proporciona saciedade, mantendo a glicose estável. Sem proteínas suficientes, o metabolismo desacelera e o corpo tende a acumular mais gordura.” Por isso, ela recomenda incluir proteínas em todas as refeições: ovos, carnes magras, peixes, iogurte grego, whey protein ou tofu.

Médica e Atleta Fisiculturista Dra. Juliana Silva – Referência no emagrecimento – Foto: Divulgação/acervo pessoal
O equilíbrio que faz a diferença
Segundo a especialista, carboidratos de qualidade, como frutas, raízes e grãos integrais, são essenciais para fornecer energia. As gorduras boas, azeite, castanhas, abacate e peixes, ajudam na produção hormonal e na absorção de vitaminas. Já o álcool, que não é nutriente, compete com os outros alimentos no metabolismo, sobrecarregando o fígado e prejudicando a queima de gordura.
“A gordura abdominal não é só uma questão estética”, alerta Dra. Juliana. “Ela pode indicar resistência à insulina, inflamação silenciosa e desequilíbrios hormonais. É um reflexo do estilo de vida, da qualidade do sono, do nível de estresse e da forma como combinamos os alimentos diariamente.”
Desequilíbrio hormonal ou intestinal
A médica reforça que cada organismo reage de forma única. O que para uma pessoa é apenas inchaço, para outra pode representar um desequilíbrio hormonal ou intestinal. “Um tratamento personalizado, guiado por avaliação médica e nutricional, é sempre o caminho mais seguro e eficaz para resultados reais e duradouros”, conclui.
Dra. Juliana Silva é médica nutróloga e atleta de fisiculturismo. Especialista em emagrecimento sustentável, performance e saúde funcional, atua ajudando pessoas a reconstruírem a relação com o corpo e com a alimentação, unindo ciência, consciência e resultados duradouros.
No Instagram @dra.atleta: @dra.atleta, a médica compartilha conteúdos sobre metabolismo, hormônios e estratégias reais para emagrecer sem radicalismos

